Processo durou cerca de dois minutos, mas já é o menor e mais longo armazenamento de memória desse tipo da história
Uma pesquisa promovida por cientistas da Austrália e de Utah conseguiu armazenar memória de computadores dentro do núcleo de um átomo, segundo o Popsci. A memória guardada durou cerca de dois minutos e precisou de um ambiente especial para ser criada: uma temperatura de -270 °C e um campo magnético 200 mil vezes mais poderoso que o da Terra.
Os números parecem absurdos, mas é a primeira vez que os cientistas conseguem armazenar esse tipo de memória binária em um átomo por tanto tempo - geralmente o processo dura apenas milissegundos. Há dois anos, o mesmo grupo conseguiu armazenar a mesma memória por dois segundos. Esse tipo de memória é chamada de spintrônica, já que depende dos spins dos elétrons.
Os cientistas mapearam os spins de um átomo de fósforo preso a um semicondutor de silício. Em seguida, usaram ondas eletromagnéticas para dar uma velocidade específica para os spins e, depois, "escreverem" a memória através de ondas FM.
O próximo passo é tentar diminuir o campo magnético e aumentar a temperatura necessária.
Os números parecem absurdos, mas é a primeira vez que os cientistas conseguem armazenar esse tipo de memória binária em um átomo por tanto tempo - geralmente o processo dura apenas milissegundos. Há dois anos, o mesmo grupo conseguiu armazenar a mesma memória por dois segundos. Esse tipo de memória é chamada de spintrônica, já que depende dos spins dos elétrons.
Os cientistas mapearam os spins de um átomo de fósforo preso a um semicondutor de silício. Em seguida, usaram ondas eletromagnéticas para dar uma velocidade específica para os spins e, depois, "escreverem" a memória através de ondas FM.
O próximo passo é tentar diminuir o campo magnético e aumentar a temperatura necessária.
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